Certa vez, li um ótimo texto intitulado “A
Palavra”, de Latino Coelho, falando em tom de poema, mas em prosa, da
supremacia da palavra perante as outras manifestações da arte.
A arte se concretiza de várias formas:
literatura, música, pintura, escultura, dança, fotografia, teatro etc. Todavia,
dentre todas as manifestações artísticas, a palavra, sem dúvida, é a mais bela
e mais completa.
Sem a palavra, é impossível escrever um livro. Um livro pode até conter somente ilustrações, mas para que alguém descreva o que há nas ilustrações, é necessário utilizar palavras para tal.
Sem a palavra, é impossível compor uma canção. Uma canção pode até contar apenas com o instrumental, contudo, as notas que compõem a partitura possuem um nome, além de seu símbolo e, para que existam, é necessário existir a palavra.
Sem a palavra, é impossível nomear o que se vê em uma pintura. A pintura pode até ser abstrata, mas ela é composta por cores e texturas, as quais têm um nome. O mesmo se pode dizer da escultura e o material do qual é feita.
Sem a palavra, é impossível descrever os passos de uma dança. Alguém pode até dançar sem dizer "Dois passos para a direita, um para trás, dobra a perna...", todavia, mesmo não verbalizando a sequência dos passos oralmente, quem dança estrutura sua ação no pensamento por meio da palavra.
Sem a palavra, uma fotografia não apenas fica sem um título, mas também não pode descrever a imagem que capturou.
Sem a palavra, uma peça teatral não existe. Uma peça pode ser muda, mas o roteiro precisa de palavras para descrever o cenário, figurino e gestos do elenco.
Enfim, sem a palavra, o mundo seria inviável.
"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1, 14), afinal, desde sempre é a palavra que gera algo.
Por fim, fica a pergunta: "Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?" Bem, eu diria que a palavra.
Sem a palavra, é impossível escrever um livro. Um livro pode até conter somente ilustrações, mas para que alguém descreva o que há nas ilustrações, é necessário utilizar palavras para tal.
Sem a palavra, é impossível compor uma canção. Uma canção pode até contar apenas com o instrumental, contudo, as notas que compõem a partitura possuem um nome, além de seu símbolo e, para que existam, é necessário existir a palavra.
Sem a palavra, é impossível nomear o que se vê em uma pintura. A pintura pode até ser abstrata, mas ela é composta por cores e texturas, as quais têm um nome. O mesmo se pode dizer da escultura e o material do qual é feita.
Sem a palavra, é impossível descrever os passos de uma dança. Alguém pode até dançar sem dizer "Dois passos para a direita, um para trás, dobra a perna...", todavia, mesmo não verbalizando a sequência dos passos oralmente, quem dança estrutura sua ação no pensamento por meio da palavra.
Sem a palavra, uma fotografia não apenas fica sem um título, mas também não pode descrever a imagem que capturou.
Sem a palavra, uma peça teatral não existe. Uma peça pode ser muda, mas o roteiro precisa de palavras para descrever o cenário, figurino e gestos do elenco.
Enfim, sem a palavra, o mundo seria inviável.
"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1, 14), afinal, desde sempre é a palavra que gera algo.
Por fim, fica a pergunta: "Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?" Bem, eu diria que a palavra.
Luciana Estarepravo da Silva
Especialista em Docência da Língua Inglesa e formada em
Letras (Português/Inglês)