Em julho de 2017, passei duas semanas em
Buenos Aires, capital da Argentina, numa viagem preparada por mim mesma, sem
agência de turismo envolvida.
Quando
comentava com as pessoas que passaria duas semanas na mesma cidade, quem já
havia estado lá dizia que era muito tempo, que era possível conhecer a cidade
em apenas quatro dias e que eu deveria aproveitar um dia para pegar a balsa e
ir a Montevidéu, no Uruguai. Até cheguei a pesquisar sobre isso e descobri que
a melhor empresa para esse serviço é a Buquebus,
que oferece o serviço de Buenos Aires a outras cidades no Uruguai também.
Contudo, descobri tantos pontos turísticos na capital Argentina mesmo que nem
precisei sair da cidade e, ainda assim, certamente não visitei tudo.
DICAS GERAIS
Internet
É possível comprar um
chip de celular na própria cidade para usar um plano de internet móvel
argentino, mas eu preferi usar o wi-fi do hotel, por isso, fiz meu roteiro com
print screens dos mapas do Google no Word, salvei no Google Drive e
disponibilizei no meu celular no modo off-line para eu me locomover na rua.
Contudo, com o aplicativo BA Wifi dá para
encontrar os pontos de wi-fi gratuitos da cidade. Não usei o aplicativo para avaliá-lo.
Meio de transporte
Há metrô, ônibus e
TAXIS EM TODO O LUGAR! Os táxis oficiais são os pretos com detalhes amarelos. É
mais seguro pegar um que tenha Rádio Táxi, porque eles são rastreados. CONTUDO,
andei as duas semanas A PÉ! Conforme me disse um Argentino, “Buenos Aires é uma
cidade para se conhecer a pé”, porque os pontos turísticos são muito próximos.
Usei transporte
somente em quatro momentos
1º e 3º: translado do
aeroporto Jorge Newbery ao hotel e depois do hotel para o aeroporto, com a
empresa Tienda Leon, a qual eu contratei ainda no Brasil, via WhatsApp;
2º: Para ir do Parque
Lezama ao Barrio Chino e do estádio do River Plate à Avenida de Mayo.
O tráfico na cidade é
intenso e o táxi fica muito tempo parado, o que encarece a corrida. Peguei um
táxi próximo ao Parque Lezama e ele ficou um tempão parado numa avenida próxima ao
centro Cultural Kirchner devido às obras na região do Puerto Madero. Como estava encarecendo muito a viagem, desci do táxi
no meio da avenida, andei uns 10 minutos pela mesma, que estava com o trânsito
parado, peguei outro táxi numa avenida onde o trânsito já havia deslanchado.
Portanto, pense bem em que local você vai tomar o táxi!
Aplicativos e sites
Para conhecer melhor
os pontos turísticos antes de visita-los e saber se vale a pena, recomendo:
Turismo Buenos Aires – site oficial de turismo da cidade;
BA Turismo – aplicativo oficial de turismo da cidade. Funciona off-line e com ele você
pode pesquisar pontos turísticos próximos a outros, o que lhe ajuda a explorar
bem a região onde você está. Aplicativo nota 1000!
TripAdvisor – site de avaliação de lugares turísticos ao redor do mundo em várias línguas.
Minha dica é optar pelas avaliações em português (se for você for brasileiro),
porque assim você terá uma visão de alguém cuja cultura é parecida com a sua e
conseguirá decidir melhor se vale a pena visitar determinado lugar ou não. No
site também é possível descobrir as atrações mais famosas com base nas
avaliações, atrações próximas geograficamente a outras e atrações por tipo
(museus, parques, restaurantes etc.). Para mim, é um site de consulta
obrigatória antes de visitar qualquer lugar.
As marcas de alfajor que mais gostei foram Oreo (da esquerda para a direita, o último da primeira fileira), Terrabusi (o primeiro da segunda fileira) e Shot (o último da terceira fileira). |
Alfajor
Restaurantes
Não incluem a taxa de
serviço na conta, portanto, cabe a você decidir o valor que vai dar e se vai
dar. Alguns cobram a taxa de “cubiertos”, que são os talheres. Portanto, não se
assuste ao receber a conta e se deparar com uma valor maior que aquele que você
imaginava.
Se tiver alguma pergunta, fique a vontade para postá-la nos comentártios.
Caso queira dicas de museus para visitar em Buenos Aires, leia meu texto Oito museus em Buenos Aires.
Luciana Estarepravo da Silva