Em janeiro de 2018, passei praticamente duas
semanas em Santiago, capital do Chile. Há pontos turísticos o suficiente para
se passar duas semanas na cidade.
Organizamos a viagem sozinhos e neste texto,
compartilho o terceiro dia do roteiro que fizemos. Para saber mais sobre cada
atração turística, clique sobre o nome da mesma. Se você quiser ler o roteiro
dos dois primeiros dias da minha viagem, clique aqui
e se quiser saber um pouco mais sobre o metrô da cidade, que é ótimo, clique aqui.
Roteiro
de turismo
3º
dia
Ofina
(escritório, em português) de Turismo da Plaza de Armas – é um
dos pontos de encontro para início de um dos seis tours gratuitos a pé oferecidos pela cidade. Para participar,
não é necessário se inscrever, basta comparecer no ponto de encontro no horário
marcado. O tour conta com guia em espanhol e é uma ótima oportunidade para você
conhecer turistas de outras nacionalidades. Nesse dia, fizemos o tour Santiago
Popular.
Calle
de la Nevada – primeira rua do tour a pé. Segundo o guia, no
passado, antes de existirem geladeiras, traziam gelo da Cordilheira dos Andes e
vendiam ali para os mais ricos conservarem seus alimentos.
Donde Golpea el Monito – segunda parada do tour a pé. É uma “sombrerería”
(chapelaria) muito antiga com um boneco que fica batendo na vitrine. Vale a
pena você conhecer a importância história desse boneco clicando aqui.
Mercado Central de Santiago - terceira parada do tour a pé. Local cheio de
história, conta com restaurantes de alta gastronomia dedicados principalmente a
frutos do mar. Lá é possível ver camisetas de times de futebol autografadas por
jogadores famosos que já estiveram em algum dos restaurantes do Mercado. Não
comi nada ali, mas a comida parece ser cara e os garçons, em geral, falam cinco
idiomas, pelo que nos foi dito. Não é um mercado para comprar frutas,
verduras e legumes; é um local para refeições. Há poucas lojas de lembrancinhas
lá dentro.
La Piojera - quarta parada do tour a pé. É um bar de decoração bem
simples, mas com uma história engraçada devido à visita de um presidente
chileno. É nesse bar que nasceu e onde você não pode deixar de experimentar a bebida
Terremoto, que é feita à base de vinho branco e sorvete de abacaxi.
Experimentei a bebida, acompanhada de empanadas (prato típico em Santiago) e
achei saboroso, embora suficiente para me deixar um pouco bêbada, já que não
estou acostumada a beber bebidas alcoólicas.
Interior do Centro Cultural Estación Mapocho. Foto: arquivo pessoal |
Centro Cultural Estación Mapocho - quinta parada do tour a pé. Fica
próximo ao rio Mapocho e, no passado, foi um terminal ferroviário. Hoje abriga
escritórios e oferece uma programação cultural.
Rio
Mapocho - sexta parada do tour a pé. Na parte que corta a cidade,
há pouca água e ela não é incolor.
Iglesia
de los Carmelitos – sétima parada do tour a pé. Não chegamos a
entrar, mas a arquitetura gótica é impressionante, principalmente a torre.
Vega Central - oitava parada do tour a pé. É um mercado popular onde é
possível comprar frutas, verduras, legumes ou comer em algum restaurante. O
Mercado Central é um local chique; já esse, é popular.
Mercado
Tirso de Molina – nona, e se não me engano última, parada do
tour a pé. Esse mercado fica bem próximo à Vega Central. Conta com dois andares
e não estava tão cheio quanto a Vega Central no dia de nossa visita. Nesse
local, você pode comprar frutas, verduras, legumes e outros itens.
Palacio de los Tribunales de Justicia – é onde funcionam as
instâncias máximas da justiça chilena. Você pode entrar gratuitamente, desde que
não esteja usando bermudas. Entramos e digo que vale a pena tirar fotos no
interior e exterior, aproveitando a arquitetura neoclássica do edifício.
Museo Chileno de Arte Precolombino – fica ao lado do Palacio de
los Tribunales e a entrada é paga. Exibe artefatos dos povos nativos chilenos de
antes da colonização. A visita vale a pena e lá vi objetos dos índios brasileiros e também uma exposição temporária com recursos tecnológicos que a deixaram bem atraente.
Plaza de Armas – é uma praça no centro histórico. Ali tem
gente o dia todo e há um coreto onde artistas de rua se apresentam (algo muito
comum nos “paseos” de Santiago). No final da tarde, os homens se sentam em
MUITAS mesas para jogar xadrez. É uma cena interessante de se ver.
Paseo
Bulnes – “paseo” é um calçadão. Fica na região central da cidade, começando na Plaza de La Ciudadanía, e
ao longo do trajeto, há restaurantes, prédios históricos e bancos para sentar e
admirar o movimento.
Plaza de La Ciudadanía – fica em frente ao
Palacio de La Moneda e, do outro lado da rua, começa o Paseo Bulnes. Nela fica
uma bandeira chilena enorme e, no subsolo, o Centro Cultural La Moneda, o qual
conta com uma programação interessante que você deve conferir e se planejar
para visitar.
Calle Bandera – rua
somente para pedestres com decoração colorida e divertida que rende fotos
criativas e alegres. Sobre ela há uma passagem que liga dois edifícios.
Esse foi o roteiro do nosso terceiro
dia e nele você pôde ver que o tour gratuito a pé vale a pena pelo número de
atrações que você pode visitar num curto espaço de tempo, com a vantagem de ter
um guia explicando o contexto histórico de cada lugar.
Se você ficou curioso para conhecer
mais pontos turísticos da capital chilena, aguarde meu próximo texto.
Luciana Estarepravo da Silva
Formada em Letras (Português/Inglês), Pedagogia e
especialista em Docência da Língua Inglesa