sábado, 8 de setembro de 2018

Metrô de Santiago (Chile)


       Passei duas semanas em Santiago (Chile) em janeiro de 2018 e o metrô é um excelente meio para se locomover na cidade.
           O sistema conta com muitas linhas e estações, dessa forma, você consegue sair da estação e chegar aonde precisa sem ter que caminhar muito. Aliás, muitas estações levam o nome do ponto turístico onde estão localizadas exatamente por essa proximidade. Você pode baixar o mapa do metrô no site oficial da companhia.
         
Cartaz em estação de metrô de Santiago
informando a obrigatoriedade do cartão.
26/01/18 - arquivo pessoal
A partir de 2018, para usar o metrô em Santiago é necessário possuir o cartão Bip. Você pode comprá-lo em qualquer estação de metrô. Se não me engano, em janeiro/2018 paguei CLP 775 no cartão (CLP = Pesos chilenos, vale menos que o Real).
           Depois de comprar o cartão (“tarjeta” em espanhol), é necessário carregar o cartão com os valores em pesos chilenos para poder usá-lo. O valor das passagens varia de acordo com o horário e você também pode consultar os valores no site da companhia. O horário “punta” (horário de pico) é, além de mais caro, muito mais cheio de gente. Vale a pena se programar para pegar o metrô no horário “valle”, que é o de fluxo normal.
       Outra vantagem do sistema de metrô de Santiago é a ferramenta no site da companhia que permite ao usuário planejar seu itinerário. Basta inserir as estações de embarque e desembarque, horário e dia da semana. O site calcula o tempo dentro do trem, o tempo a pé para trocar de linha (se necessário) com base no dia da semana e horário.
         Se você pretende visitar a famosa Vinícola Concha y Toro, que fica fora de Santiago, saiba que é possível ir de Santiago até lá de metrô, porque ele conta com algumas estações dentro da pacata cidade onde se encontra a vinícola. Eu fiz isso e deu certo. Segui as instruções no site da própria vinícola. Ao descer na estação Las Mercedes, peguei um ônibus circular local. O ponto de ônibus fica logo na saída da estação. Não tem erro! Como é outra cidade, não dá para pagar o ônibus com o cartão Bip; paguei CLP 700.               Não me lembro se esse valor varia de acordo com o horário. Perguntei ao motorista onde eu deveria descer para chegar à vinícola e ele me indicou certinho e de bom humor. Creio que os motoristas dessa linha devem estar acostumados com os turistas fazendo essa pergunta todos os dias! Lembro que ao descer do ônibus, era só caminhar e virar numa esquina que já estava na vinícola. Para retornar à Santiago, é só fazer o caminho inverso. Os funcionários da vinícola também dão as instruções certinhas.
         Por fim, o metrô de Santiago é praticamente uma galeria de arte, com pinturas, maquetes, miniaturas dentre outras manifestações artísticas muito bem conservadas, com placas explicativas. Além disso, o local é limpo e seguro.

Luciana Estarepravo da Silva
Formada em Letras e Pedagogia e especialista em Docência da Língua Inglesa