sábado, 13 de julho de 2019

Roteiro de turismo em Santiago (Chile) – Parte II


Em janeiro de 2018, passei praticamente duas semanas em Santiago, capital do Chile. Há pontos turísticos o suficiente para se passar duas semanas na cidade.
Organizamos a viagem sozinhos e neste texto, compartilho o terceiro dia do roteiro que fizemos. Para saber mais sobre cada atração turística, clique sobre o nome da mesma. Se você quiser ler o roteiro dos dois primeiros dias da minha viagem, clique aqui e se quiser saber um pouco mais sobre o metrô da cidade, que é ótimo, clique aqui.

Roteiro de turismo

3º dia

Ofina (escritório, em português) de Turismo da Plaza de Armas – é um dos pontos de encontro para início de um dos seis tours gratuitos a pé oferecidos pela cidade. Para participar, não é necessário se inscrever, basta comparecer no ponto de encontro no horário marcado. O tour conta com guia em espanhol e é uma ótima oportunidade para você conhecer turistas de outras nacionalidades. Nesse dia, fizemos o tour Santiago Popular.

Calle de la Nevada – primeira rua do tour a pé. Segundo o guia, no passado, antes de existirem geladeiras, traziam gelo da Cordilheira dos Andes e vendiam ali para os mais ricos conservarem seus alimentos.

Donde Golpea el Monito segunda parada do tour a pé. É uma “sombrerería” (chapelaria) muito antiga com um boneco que fica batendo na vitrine. Vale a pena você conhecer a importância história desse boneco clicando aqui.

Mercado Central de Santiago - terceira parada do tour a pé. Local cheio de história, conta com restaurantes de alta gastronomia dedicados principalmente a frutos do mar. Lá é possível ver camisetas de times de futebol autografadas por jogadores famosos que já estiveram em algum dos restaurantes do Mercado. Não comi nada ali, mas a comida parece ser cara e os garçons, em geral, falam cinco idiomas, pelo que nos foi dito. Não é um mercado para comprar frutas, verduras e legumes; é um local para refeições. Há poucas lojas de lembrancinhas lá dentro.

La Piojera - quarta parada do tour a pé. É um bar de decoração bem simples, mas com uma história engraçada devido à visita de um presidente chileno. É nesse bar que nasceu e onde você não pode deixar de experimentar a bebida Terremoto, que é feita à base de vinho branco e sorvete de abacaxi. Experimentei a bebida, acompanhada de empanadas (prato típico em Santiago) e achei saboroso, embora suficiente para me deixar um pouco bêbada, já que não estou acostumada a beber bebidas alcoólicas.

Interior do Centro Cultural Estación Mapocho. Foto: arquivo pessoal
Centro Cultural Estación Mapocho - quinta parada do tour a pé. Fica próximo ao rio Mapocho e, no passado, foi um terminal ferroviário. Hoje abriga escritórios e oferece uma programação cultural.

Rio Mapocho - sexta parada do tour a pé. Na parte que corta a cidade, há pouca água e ela não é incolor.

Iglesia de los Carmelitos – sétima parada do tour a pé. Não chegamos a entrar, mas a arquitetura gótica é impressionante, principalmente a torre.

Vega Central - oitava parada do tour a pé. É um mercado popular onde é possível comprar frutas, verduras, legumes ou comer em algum restaurante. O Mercado Central é um local chique; já esse, é popular.

Mercado Tirso de Molina – nona, e se não me engano última, parada do tour a pé. Esse mercado fica bem próximo à Vega Central. Conta com dois andares e não estava tão cheio quanto a Vega Central no dia de nossa visita. Nesse local, você pode comprar frutas, verduras, legumes e outros itens.

Palacio de los Tribunales de Justicia é onde funcionam as instâncias máximas da justiça chilena. Você pode entrar gratuitamente, desde que não esteja usando bermudas. Entramos e digo que vale a pena tirar fotos no interior e exterior, aproveitando a arquitetura neoclássica do edifício.

Museo Chileno de Arte Precolombino fica ao lado do Palacio de los Tribunales e a entrada é paga. Exibe artefatos dos povos nativos chilenos de antes da colonização. A visita vale a pena e lá vi objetos dos índios brasileiros e também uma exposição temporária com recursos tecnológicos que a deixaram bem atraente.

Plaza de Armasé uma praça no centro histórico. Ali tem gente o dia todo e há um coreto onde artistas de rua se apresentam (algo muito comum nos “paseos” de Santiago). No final da tarde, os homens se sentam em MUITAS mesas para jogar xadrez. É uma cena interessante de se ver.

Paseo Bulnes – “paseo” é um calçadão. Fica na região central da cidade, começando na Plaza de La Ciudadanía, e ao longo do trajeto, há restaurantes, prédios históricos e bancos para sentar e admirar o movimento.

Plaza de La Ciudadanía fica em frente ao Palacio de La Moneda e, do outro lado da rua, começa o Paseo Bulnes. Nela fica uma bandeira chilena enorme e, no subsolo, o Centro Cultural La Moneda, o qual conta com uma programação interessante que você deve conferir e se planejar para visitar.

Calle Bandera rua somente para pedestres com decoração colorida e divertida que rende fotos criativas e alegres. Sobre ela há uma passagem que liga dois edifícios.

            Esse foi o roteiro do nosso terceiro dia e nele você pôde ver que o tour gratuito a pé vale a pena pelo número de atrações que você pode visitar num curto espaço de tempo, com a vantagem de ter um guia explicando o contexto histórico de cada lugar.
            Se você ficou curioso para conhecer mais pontos turísticos da capital chilena, aguarde meu próximo texto.

Luciana Estarepravo da Silva

Formada em Letras (Português/Inglês), Pedagogia e 
especialista em Docência da Língua Inglesa

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Roteiro de turismo em Santiago (Chile) – Parte I

Em janeiro de 2018, passei praticamente duas semanas em Santiago, capital do Chile. Quando conto isso, muitas pessoas ficam impressionadas com a duração da viagem e me perguntam se há coisas o suficiente para se ver na cidade em tanto tempo.
Bem, no mês que fiz a viagem é verão e é muito quente (mais de 35°C), seco e ensolarado em Santiago e escurece somente por volta das 21h. Com um dia tão longo para se aproveitar, eu passava o dia todo batendo perna e visitando atrações turísticas e mesmo assim, nessas duas semanas, não fiz o turismo relaciona à neve e nem outros lugares famosos sobre os quais havia lido, mas que não me chamaram a atenção.
         Por isso, vou compartilhar numa sequência de textos o roteiro tal como fiz para você ter ideia de alguns lugares interessantes clicando no nome da atração. Aproveito para lembrar que o sistema de metro em Santiago é excelente e cobre praticamente toda a cidade, como você pode ler melhor num texto que escrevi clicando aqui.
         
          1º dia

Cozinha do meu apart-hotel. Foto: arquivo pessoal
Chegada ao meu apart-hotel (Plaza San Isidro Suites - é um apartamento dentro de um prédio residencial, onde há outros apartamentos que também são alugados para turistas). Escrevi uma avaliação sobre o mesmo no TripAdvisor. 

Teatro Municipal não entrei, mas vale a pena conferir a programação e assistir a algum espetáculo. 

Calle Bandera é uma “peatonal” (rua somente para pedestres) com uma decoração colorida que rende ótimas fotos.

Calle Agustinas é a rua onde ficam as casas de câmbio com a melhor cotação. Eu me lembro que havia uma com um preço muito melhor que as demais e ficava lotada de turistas; tinha até senha para ser atendido. 

Palacio de la Moneda é a sede do governo federal. Para visitar o interior, é necessário agendar a visita pelo com pelo menos um mês de antecedência. 

La Pica de Clinton bar onde o presidente americano Bill Clinton simplesmente resolveu entrar e pedir um refrigerante. 

Tomar um mote de qualquer vendedor na rua – mote é uma bebida não- alcoólica, doce e barata feita de grãos de trigo, pedaços de pêssego e chá mate de pêssego. Gostei muito e tomava quase todos os dias no calor do verão chileno. Copihue é a franquia de barraquinhas mais comuns para se comprar a bebida na rua.

2º dia

Parque O’Higgins não é o parque mais bonito da cidade, mas há algumas atrações dentro dele, como Jardim Japonês, aquário, museu pequeno e área para piquenique. Passei praticamente o dia todo nesse parque porque o papa Francisco estava visitando o país e eu tinha entrada para participar da missa presidida por ele nesse parque nesse dia. 

Bairro Paris Londres pequeno bairro que leva esse nome porque a arquitetura lembra a europeia. 

Londres 38 é o Espaço Memórias, situado no número 38 da rua Londres no Bairro Paris Londres. Foi um local de tortura durante a Ditatura Militar, algo que ocorreu recentemente no Chile e um período do qual falam com muito pesar nas visitas guiadas. Não entrei porque estava fechado devido ao feriado nacional, mas na calçada, há ladrilhos com os nomes e idades dos que ali foram torturados e mortos, inclusive adolescentes. 

Iglesia de San Francisco fica no charmoso bairro Paris Londres e há um museu ao lado dela. 

Basílica del Santísimo Sacramento não cheguei a adentrá-la porque era feriado nacional devido à visita no papa e, por isso, ela estava fechada. 

Avenida Libertador Bernardo O’Higgins a mais famosa e movimentada da cidade. Leva o nome de um personagem importante na independência do país. 

Biblioteca Nacional não tenho certeza se esse é o nome do ponto turístico porque eu não entrei, apenas tirei fotos em frente ao prédio. 

Comer empanadas comida barata e gostosa que se pode encontrar facilmente. O sabor que mais gostei é o pino. Comprei em vários estabelecimentos dos quais não lembro o nome, apenas do Estacion Monjitas, onde também bebi pisco, uma bebida alcoólica. 

     
Pôr do sol visto da sacada do apart-hotel onde me
hospedei. Foto: arquivo pessoal
 Ver o pôr do sol – com a Cordilheira dos Andes cercando a cidade, vale a pena admirar o pôr do sol, principalmente se você estiver numa acomodação com sacada como onde me hospedei.

       Se você ficou curioso para saber sobre mais lugares para visitar em Santiago, leia o roteiro do meu terceiro dia de viagem clicando aqui.





Luciana Estarepravo da Silva
Professora de inglês, formada em Letras (Português/Inglês), Pedagogia e 
especialista em Docência da Língua Inglesa